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CREATORS: O QUE, QUEM, COMO, QUANDO, ONDE E POR QUÊ?

  • tthaisgregorio
  • 23 de set. de 2017
  • 3 min de leitura

Os creators ou influencers estão revolucionando o cenário digital e a forma como conhecemos o marketing. Mas quem são eles? O que fazem? Como fazem? Quando e onde surgiram? Por que tanto sucesso?


Os influenciadores já existiam sem o ambiente digital, com a chegada da comunicação de massa, o uso de figuras públicas por uma determinada empresa se tornou eficaz para endossar produtos. Porém, com a chegada das mídias sociais, o fenômeno se tornou mais verdadeiro e honesto. “Esse fenômeno é típico da democratização de voz e acesso à informação, cenário este só possível hoje”, destaca o gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado.


Primeiro, os influenciadores – que ainda não tinham esse nome – eram pessoas conhecidas na rede, mais precisamente na “blogosfera” que tinha o reinado da internet no início dos anos 2000. Segundo Issaaf Karhawi, pesquisadores em comunicação digital na ECA-USP, produziam conteúdo autônomo sem nenhuma motivação intrínseca além de compartilhar informações. Essa manifestação, entretanto, passou a mobilizar a web, transformando essas pessoas em formadores de opinião, de recomendação e influência. Isso, afetou diretamente as empresas, já que ter uma figura pública em seu comercial de 30 segundos na TV não significava mais sucesso em vendas, pois a opinião de outros consumidores era mais importante.


As marcas e os creators perceberam então que essa comunicação poderia ser diferente. Do lado das empresas, existia uma oportunidade de alcançar nichos ainda mais específicos, espaços que a TV e outros meios de comunicação já não atingiam – o seu consumidor final. Já do lado dos creators, a busca pela consolidação da profissão, trabalhando em múltiplas plataformas e se tornando mais que um canal de mídia.


Assim, surgem os influenciadores digitais.


Os influenciadores, hoje, levam um conteúdo real e acessível para quem era – até então – afastado dessas informações, criam comunidades de seguidores que acreditam na sua credibilidade e, ao consolidar esse público, acabam virando uma marca ou veículo de mídia que estabelecem parcerias comerciais com outras marcas.


E por que dá certo? Segundo pesquisa realizada pelo site YouPix, em 2016, os influenciadores são considerados mais próximos por seus seguidores, além de emocionais, espontâneos e mais fáceis de criar identificação e conexão. Para quem consome essa mídia, os criadores de conteúdo passaram de hobby para algo profissional, e a influência acaba por se tornar consequência, resultado de credibilidade, reputação e prestígio.


Os creators integram hoje o que se chama de “novo profissional no meio da comunicação”, pois possuem organização de negócio, visibilidade, conteúdo relevante e periódico, além da parceria com marcas e entrega de resultados. Pensando nisso, a ABRADi (Associação Brasileira dos Agentes Digitais) lançou o “Código de Conduta para Agências Digitais na Contratação de Influenciadores”, com o objetivo de orientar o setor sobre questões de ética e comportamento empresarial em campanhas digitais com criadores de conteúdo.


Mas o que faz de um influenciador um bom influenciador?


O bom influenciador precisa estar alinhado com sua essência e respeitar seu público. Ao endossar uma marca, ele deve trazer verdade e relevância, o que é feito ao contar as histórias corretas e que farão sentido para seus seguidores, já que a reputação é uma construção diária – e é a comunidade quem constrói.


Quantidade ou qualidade – Micro Influencers


O marketing de influência se desenvolve cada dia mais, e seus resultados crescem numericamente. No início um influenciador era medido com base na sua audiência – quanto mais seguidores, melhor. Por serem conhecidos, são eficazes para gerar repercussão, o também conhecido buzz. Porém, utilizar um influenciador macro também significa grande investimento por parte das marcas, além de grandes produções e o alcance não representa conversão. Surge então, um novo tipo de influenciador, o micro influenciador, pessoas mais próximas ao que é um consumidor normal, que também possui credibilidade (por vezes, maior do que o macro, pois tem audiência mais especifica e leal) além de possibilitar mais engajamento e conversão. Segundo Dani Rodrigues, Real Time Manager na Coco Cola, “Não é sobre o tamanho do influenciador, mas sobre quem ele fala”.




O YOUPIX, comunidade de conteúdo e ideias e pioneiro na parceria com influenciadores digitais, também classificou os influenciadores digitais em 7 tipos, com base no tamanho de sua audiência (alcance), capacidade de engajamento junto a audiência (ressonância) e adequação com o assunto ou valores da marca (relevância). Confira aqui.




Todas as imagens presentes neste Projeto são de banco de imagens gratuitos como o Unsplash e o Freepik, ou retiradas dos blogs e redes sociais de figuras públicas, todos devidamente creditados. Os infográficos e ilustrações foram feitos pela designer colaboradora, Flávia Takagaki.

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