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A INTERNET TAMBÉM É IT

  • tthaisgregorio
  • 22 de set. de 2017
  • 2 min de leitura

A internet não surgiu com a pretensão de ser tão revolucionária, mas mudou a forma como todos nós vemos o mundo e criou tendências. É a mídia queridinha do momento e, por enquanto, não existem concorrentes diretos para tanta agilidade e interatividade. Afinal, não existe nenhuma outra mídia que seja tão onipresente quanto ela, já que podemos ter acesso à rede não só pelo computador, mas também por smartphones, tablets, entre outras tecnologias.


Contudo, engana-se quem pensa que ela ocupa o lugar de outros veículos. Henry Jenkins, em seu livro “Cultura da convergência” (2008), explica que os meios de comunicação são convergentes, ou seja, a produção midiática é cooperativa e permite maior participação entre o conteúdo e o consumidor. A internet é capaz de expandir as outras plataformas de mídia, criando uma aproximação quase que afetiva com quem está do outro lado da tela.


Com a chegada das mídias sociais, tão revolucionárias quanto a internet, desenvolveu-se também um mundo de possibilidades para o usuário na rede. Nesse contexto, milhões de pessoas estão conectados, produzindo e compartilhando conteúdo de maneira rápida de acordo com seus interesses e afinidades, numa cultura de comunicação aberta que funciona como um espaço virtual de interações e relações.


Esse mundo de oportunidades, entretanto, não se restringe só aos usuários. As empresas encontraram nas redes sociais um ambiente que as aproxima de seus consumidores, melhorando, desta forma, seu relacionamento com eles. A comunicação deixa de ser apenas de via única e passa a ser de mão dupla. Não é apenas uma alternativa para as formas tradicionais de comunicação, mas transforma a mídia tradicional, assim como Jenkins propõe.




Uma pesquisa realizada em 2015 pela agência de marketing We Are Social revelou aspectos sobre o uso da internet no Brasil e mostrou que o país é o terceiro do mundo em que a população passa mais tempo na internet. Além disso, mais de 50% da população brasileira é usuária ativa na rede de computadores. Para estes usuários, a internet é o meio de encontrar aquilo que as outras mídias não oferecem. Mas por que existe tanta afeição com a rede? Primeiro porque o conteúdo é pessoal, já que é feito para o usuário; é acessível, por ser gratuito e ainda sim trazer variedade, e também é compartilhável, o que permite que ele expresse sua identidade nas redes sociais.


Para Carolina Terra, em seu livro, “Mídias Sociais... E agora?” (2012), o usuário da internet vai além da comunicação tradicional para se informar, ele analisa opiniões, acompanha conteúdos relacionados aos seus interesses e também “produz e/ou compartilha conteúdos e se expressa pelas mídias sociais esperando ser ouvido, atendido ou influenciar outros”.


Antes, a relação entre marca e usuário era vertical, pois era feita para uma audiência passiva. Hoje, a relação é horizontal já que a audiência é ativa, principalmente por causa da voz que as mídias sociais deram a esse público.



Todas as imagens presentes neste Projeto são de banco de imagens gratuitos como o Unsplash e o Freepik, ou retiradas dos blogs e redes sociais de figuras públicas, todos devidamente creditados. Os infográficos e ilustrações foram feitos pela designer colaboradora, Flávia Takagaki.




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